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quarta-feira, 28 de abril de 2010

O anexo de Anne Frank na Net

Saiu a notícia no "JN" e é interessante. Mais uma vez não é em Portugal mas é uma daquelas coisas em que vale a pena dar "uma voltinha", para se ficar a conhecer melhor aquilo que aconteceu por esta Europa durante a II Guerra Mundial.

Fica a notícia do JN (o link aparece no final) e também o vídeo do Youtube.Fique atento/a porque no final aparecem outros vídeos associados onde a história pode ser aprofundada.




Casa de Anne Frank abre portas na net

Museu do anexo onde a jovem judia se escondeu durante a II Guerra Mundial lançou uma visita virtual aos espaços encobertos em que viveu com a família. Veja o vídeo.

A casa onde Anne Frank viveu durante a II Guerra Mundial vai deixar de ser visitável apenas fisicamente. O museu Anne Frank, com 50 anos de existência e um milhão de visitantes por ano, vai disponibilizar, no website oficial, um "tour" virtual do anexo onde a jovem judia se escondeu das forças Nazis com a família e amigos durante dois anos, entre 1942 e 1944.

"Por várias razões, nem todos conseguem visitar o anexo, quer seja devido a limitações físicas, quer por viverem muito longe. E devido ao espaço reduzido, apenas uma pequena fracção do espólio pode ser exposta no museu", pode ler-se na página oficial do Museu Anne Frank, que explica assim a decisão de criar a visita virtual.

O tour virtual apresenta detalhadamente items como as fotografias nas paredes, o padrão da roupa de cama e a cozinha apertada onde as oito pessoas viveram diariamente, sempre com medo de serem descobertas. Para além da mostra virtual do espaço físico, o plano avançado pelo Museu Anne Frank inclui ainda uma base de dados do espólio e uma "Linha de Tempo".

Anne Frank nasceu em 1929 em Frankfurt am Main, Alemanha, tendo posteriormente mudado para Amsterdão, Holanda. Em 1942, devido à chamada da irmã mais velha de Anne, Margot, para um campo de concentração, a família Frank escondeu-se num anexo atrás dos escritórios onde Otto, o pai, trabalhava. A eles juntaram-se Fritz Pfeffer e a família Van Pels.

Durante dois anos, as oito pessoas viveram escondidas e Anne detalhou minuciosamente, no seu diário, o dia-a-dia no anexo. Uma denúncia anónima levou à invasão do espaço pela autoridades nazis em Agosto de 1944. Anne Frank acabou por morrer de febre tifóide no campo de Bergen-Belsen em 1945, poucas semanas antes das tropas inglesas libertarem o lugar.

Otto Frank foi o único sobrevivente dos habitantes do anexo. O diário de Anne, publicado em mais de 60 línguas, é um dos mais famosos testemunhos do Holocausto nazi.

Link:
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Tecnologia/Interior.aspx?content_id=1555332

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