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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Tanta história... que não sei

Partilhava uma caixa com mapas, calendários, postais, guias de cidades envelhecidos e papéis diversos de cor amarelada e aspecto quebradiço num dos vários alfarrabistas de Lisboa.


Primeiro foi a data que me chamou a atenção, mas depressa esqueci esse pormenor e confesso que me apaixonei por esta… vou chamá-la… declaração de orgulho.

Não sei quem é, ou era, a Dona Emília da aldeia do Torrão.

Não sei se comprou a máquina para ser costureira ou para poder arranjar as calças ao marido e colocar remendos nas camisolas dos filhos.

Um a máquina de costura, nestes tempos, era uma  peça importante numa casa.

Pergunto-me se esta D. Emília tinha posses ou levou tempo a juntar o dinheiro. Pode até ser que alguém a tenha oferecido.

1980 escudos (+- 10 Euros), quase dois contos, era muito dinheiro nos idos de 1942… Um trabalhador agrícola ganharia pouco mais de 200 escudos por mês, enquanto um operário fabril receberia à volta de quinhentos.

Na realidade sei muito pouco…

Sei que a dívida ficou saldada neste dia em 1942 e que o vendedor continuou à espera das “prezadas ordens” da cliente.

Sei ainda que gostava de saber mais.

Carlos Guerreiro

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

História do Volfrâmio à “cata” de turistas

O Volfrâmio serviu, durante a II Guerra Mundial, para ajudar o país a enriquecer e agora pode contribuir para algumas zonas criarem polos de atracção turística, num projecto que atravessa fronteiras e que pode criar uma rota que passa por explorações em Portugal, Espanha e França.

A informação foi avançada pelo “Diário as Beiras” nos últimos dias e aponta várias entidades da zona de Arouca como estando envolvidas neste projecto, que também prevê a possibilidade de criar uma imagem de marca que reúna todas as explorações envolvidas.

Exposição sobre as rotas do Volfrâmio - Fotografia diário "As Beiras".

A exploração do Volfrâmio foi uma das actividades mais lucrativas do país ao longo da Guerra, com o preço deste minério a ultrapassar o do ouro, numa altura em que o fornecimento da indústria bélica alemã era assegurado quase na íntegra por Portugal e Espanha.

O Volfrâmio serve para tornar o aço mais resistente.

Do período das grandes explorações de volfrâmio, nomeadamente no concelho de Arouca entre outros, ficaram muitas histórias e lendas que se foram perpetuando ao longo dos anos seguintes.

Roubo, tráfico, batalhas campais, condições de trabalho miseráveis, fortunas construídas e destruídas são apenas algumas das expressões que surgem quando se fala destas explorações entre 1940 e 1944.

No ano passado o “Aterrem em Portugal” recuperou histórias e também alguns livros sobre o tema (ver AQUI) e vai regressar ao assunto no próximo mês com uma entrevista ao professor Avelãs Nunes, que realizou um mestrado onde abordou este assunto e posteriormente publicou os resultados em livro.

Por agora fica a notícia do Diário “As Beiras”:


Arouca lidera processo internacional de criação da Rota do Volfrâmio na Europa

Por António Alves

Várias entidades com ligação a Arouca estão a trabalhar em conjunto para a criação da Rota do Volfrâmio na Europa, que, em fase de candidatura, envolve já 14 explorações mineiras em Portugal, Espanha e França.

José Artur Neves, presidente da Câmara Municipal de Arouca, reconhece que a esses polos mineiros já estão associados vários produtos turísticos individuais, desenvolvidos localmente, mas diz à Lusa que “ainda não há nenhuma rota patrimonial que tenha o efetivo reconhecimento do Instituto Europeu de Itinerários Culturais”.

Esse “carimbo oficial” tem a vantagem de “facilitar o acesso a fundos comunitários para projetos de investimento turístico” e é por ele que a autarquia vem colaborando com a Associação para o Desenvolvimento Rural Integrado das Serras do Montemuro, Arada e Gralheira (ADRIMAG), e também com a Associação Geoparque de Arouca e com o Instituto Superior de Ciências Empresariais e Turismo.

Carminda Gonçalves, a técnica da ADRIMAG que supervisiona o processo, explica que o objetivo é definir, a partir das antigas minas de Rio de Frades e Regoufe, ambas em Arouca, “um percurso internacional que faça a ligação entre todos os polos da indústria de exploração do volfrâmio”.

(...)

Leia o resto o resto da notícia AQUI.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Livros…
Jogo Duplo – Londres, Lisboa, Berlim


O mais recente livro do britânico Ben Macintyre, "Jogo Duplo", segue as pisadas de cinco espiões que ao longo da II Guerra Mundial fizeram jogo duplo, a favor dos britânicos, e que tiveram influência fundamental no desenrolar dos acontecimentos que asseguraram o sucesso do Dia D, o desembarque na Normandia.

A obra foi lançada, na sua versão portuguesa, em final do ano passado. Ainda não tive oportunidade de a ler, mas o “Aterrem em Portugal” deixa-lhe a sinopse oficial, a capa e a contracapa, um vídeo (em inglês) onde o autor faz um introdução ao livro e também um artigo publicado no Correio da Manhã e assinado por José Carlos Marques.

Sinopse:

O Dia D ficou para a história como o princípio do fim do Terceiro Reich, de Hitler. Nesse «dia mais longo», as forças aliadas desembarcaram nas praias da Normandia e venceram, com grande coragem e sofrimento, as disciplinadas tropas nazis.



Foi uma vitória alcançada pelas armas, mas poucos saberão que ela só foi possível graças a uma operação prévia de logro e engodo, destinada a convencer os nazis que Calais e a Noruega, e não a Normandia, eram os locais de desembarque da força invasora de 150 000 homens.

A equipa principal de espiões do Dia D era constituída por cinco elementos, que juntos formaram uma das unidade militares mais extravagantes jamais reunidas.

Sob o comando de um excêntrico, mas brilhante, oficial de informações que trabalhava num covil fumarento em Saint James, esta equipa de espionagem criou uma teia de ilusões tão intricada, que conseguiu ludibriar o exército hitleriano e ajudou as tropas aliadas a atravessar em segurança o Canal da Mancha.


Artigo do Correio da Manhã

Como cinco excêntricos mudaram a guerra
O livro ‘Jogo Duplo’ conta como os espiões enganaram Hitler ao serviço dos britânicos, com passagem pela frenética Lisboa

Por:José Carlos Marques

Na densa trama de mentiras que foi o jogo de espiões da II Guerra Mundial, não terá havido maior mestre que Joan Pujol García. O catalão que estudara na melhor escola espanhola de criadores de galinhas sonhava ser espião e servir a causa dos Aliados. Usou para isso a melhor arma de que dispunha: a imaginação. Tentou vender os seus serviços aos britânicos em Madrid, mas foi sumariamente rejeitado.

 
 
Pujol não desistiu. Contactou os alemães e conseguiu convencer Karl-Erich Külenthal, major da Abwehr (serviço de inteligência militar alemão) em Madrid, de que conseguiria chegar à Grã-Bretanha e espiar para os nazis. Foi então enviado para Lisboa, de onde escreveu os mais incríveis relatórios sobre o Reino Unido. Com a ajuda de guias turísticos, listas telefónicas e muito desvario, dizia que em Glasgow se bebia vinho, inventava lagos e exércitos, imaginava operações militares. Os alemães acreditavam que Pujol estava mesmo em Inglaterra e a produzir excelente informação, tanto que o condecoraram.

Em Lisboa, o catalão voltou a oferecer os seus serviços aos britânicos, que desta vez perceberam que Pujol seria o veículo ideal para enganar os alemães, levando-os a acreditar no que precisassem. E foi assim que o agente ‘Garbo’ chegou a Londres, na condição de agente duplo. Continuou a inventar mentiras e a contá-las aos alemães até ao fim da guerra.
 
UMA ESTRANHA EQUIPA

A história de ‘Garbo’ é uma das cinco peculiares carreiras de espionagem que o escritor inglês Ben Macintyre conta no seu livro ‘Jogo Duplo’, acabado de editar em Portugal. O livro conta como os britânicos montaram o comité ‘XX’ ou ‘Double Cross’, que se baseava no trabalho de espiões ao serviço dos nazis que se tinham passado para o lado britânico. Foi graças a eles que os Aliados conseguiram enganar Hitler acerca do local de desembarque no Dia D, a 6 de Junho de 1944, desviando as mais perigosas forças alemãs das praias da Normandia, onde viria a ocorrer a invasão do continente por tropas britânicas, americanas e canadianas.

Leia mais no Correio da Manhã.

Boas Leituras
Carlos Guerreiro

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Para ler mais sobre outros livros clique AQUI.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Para o fim-de-semana

A noite de sexta-feira e a tarde de sábado vão ser preenchidos no Espaço Memória dos Exílios, no Estoril, com cinema, debate e a apresentação de um livro.

Na noite de sexta passa o filme “With a song in My Heart”, que conta a vida de Jane Froman, a cantora e actriz que tem três estrelas no passeio da fama em Hollywood.

A sua vida fica marcada pelo acidente do “Yankee Clipper” no Tejo em 22 de Fevereiro de 1943, um desastre que lhe deixou marcas profundas numa perna que quase levaram à sua amputação.

Essa parte da história será recordada no filme.

No dia seguinte, será apesentado o livro de José Correia Guedes, “Na Rota de Yankee Clipper” que conta a história do acidente e das viagens dos Clippers entre Nova Iorque e Lisboa.

Pelo meio surge a personagem romanceada de um piloto português, mas a ficção está construída à volta de dados e informações recolhidas pelo autor que é também piloto.

Durante a apresentação vai falar-se destes hidroaviões na história da aviação comercial portuguesa e ainda antes é sobre o tema da defesa que se vai reflectir numa mesa bem composta, com o historiador António José Tello, o Coronel Viera e Borges e o Capitão de Mar e Guerra Cyrne de Castro.

Um bom fim-de-semana
Carlos Guerreiro

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

"Ataque" português a aviões japoneses

O hidroavião Osprey 71, com a cruz de cristo, começou a descrever um arco largo sobre Macau, quando surgiram seis outros hidroaviões japoneses, em dois grupos de três. Voavam mais alto que o aparelho luso e em direcção contrária, mas rapidamente tomaram rumo para o avião português.

No porto de Macau, a bordo do aviso Bartolomeu Dias, o oficial de dia, tenente Manuel Antunes Cardoso Barata, apercebeu-se do que se estava a passar no céu e seguiu a acção com toda a atenção. Viu um primeiro grupo de três aviões a virar seguido logo depois dos outros três.

O Osprey do Bartolomeu Dias acusado de hostilizar seis aviões japoneses.

Os primeiros aparelhos aproximaram-se do Osprey, enquanto desciam, e pouco depois retomavam o rumo anterior. O segundo grupo comportou-se de forma diferente.

Segundo o relatório, deixado pelo tenente Barata no diário de bordo do Bartolomeu Dias, o grupo japonês “desceu até à altitude de voo do Osprey 71 envolvendo-o, quasi sempre recuado, fazendo picadas, cabrando, virando rápidos ou fazendo reversements”.

O avião português continuava o seu rumo imperturbado.

Os japoneses estiveram pouco tempo nestas manobras e no momento que regressavam ao seu rumo inicial “chegou até ao navio, ouvindo-se distintamente no castelo, o ruido de uma rajada de metralhadora que não é fácil calcular quando e em que circunstância teria sido dada”, continua o relatório.

O avião português, que pertencia ao aviso, amarou pouco depois junto do navio, mas nem o piloto - 2º tenente Rodrigo Henriques Silveirinha – nem o 2º tenente Cardoso Dias que tinha subido para testar o rádio, se tinha apercebido da presença de outros aparelhos e ainda menos de uma rajada de metralhadora.

Num relatório o 2º tenente Silveirinha explicaria porque não se teria apercebido de qualquer facto: “Dada a natureza do voo (…) fiz quase sempre navegação pelos instrumentos de pilotagem sem visibilidade exterior, levando portanto a minha atenção presa para dentro do aparelho; o observador andou sempre no fundo do avião junto ao posto de TSF – desta maneira se pode explicar que nenhum de nós tivesse notado a aproximação de outros aviões”.

Informado das duas versões o comandante do Bartolomeu Dias, Francisco Luiz Rebello, considerou que os factos se resumiam “a uma simples presunção do oficial de dia, não quanto às manobras dos aviões, mas quanto à distância a que eles estavam do nosso”. Viria a arrepender-se destas conclusões.

Estávamos a 12 de Janeiro de 1938. Os japoneses disputavam os territórios Chineses e encontravam-se às portas de Macau. A guerra no Pacífico estava longe de se ter generalizado. Só em 1940 os ingleses e a Commonwealth entrariam na contenda enquanto os americanos fariam o mesmo em 1941.

Macau permaneceu sempre com bandeira portuguesa durante ao conflito, mas registaram-se claros avanços e ataques japoneses (ou com apoio japonês) no território e nas ilhas circundantes – algumas reclamadas pelos portugueses. E já neste caso os japoneses mostraram algum músculo frente ao governo de Salazar.

Dias depois do incidente o comandante Francisco Luiz Rebello era chamado pelo governador do território, Artur Tamagnini Barbosa, para dar satisfações sobre um telegrama que chegara do Ministério das Colónias e onde se dava nota de que o Ministro Japonês em Lisboa tinha apresentado “um protesto contra o facto de o nosso avião ter cometido um acto de hostilidade contra uma esquadrilha de aviões japoneses“.

 
 Os Avisos como o Bartolomeu Dias, transportavam um hidroavião.
(Foto: Blogue Nenotavaiconta)

O comandante do Bartolomeu Dias teve de explicar-se por não ter referido antes o incidente, enquanto se mostrava surpreendido pela forma como os japoneses “interpretavam” os acontecimentos.

“Respondi ao senhor Governador que isso não era verdade porque em primeiro lugar o nosso avião sobrevoa apenas os nossos territórios quer marítimos quer terrestres e em segundo lugar porque não se compreendia que o nosso avião não tendo meios de defesa ou de ataque, visto que a metralhadora não anda montada, fosse hostilizar qualquer avião”, esclarece num relatório extraordinário enviado ao “Excelentíssimo Senhor Major General da Armada”.

Estranhamente os japoneses entram em contradição no decorrer do processo. De Lisboa protesta-se contra um suposto acto de hostilidade, enquanto em Macau, e sem que o comandante do Bartolomeu Dias fosse informado, as autoridades japonesas tinham pedido desculpa ao chefe dos serviços de marinha que “lamentavam” o ocorrido. Pediam mesmo, para evitar que se repetissem incidentes que os aviões portugueses evitassem a proximidade das áreas ocupadas pelas tropas nipónicas.

Por todas estas razões o comandante Francisco Luiz Rebello não tem duvidas em afirmar, de forma oficial, que “o nosso avião foi alvo de fogo dos aviões japoneses sobrevoando as nossas águas e não nas proximidades de posições japonesas”.

Carlos Guerreiro

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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Portugueses da Divisão Azul na Visão

A revista Visão desta semana traz mais algumas histórias dos soldados portugueses que integraram a Divisão Azul, uma unidade de voluntários formada em Espanha, e combateu ao lados das tropas alemãs na Rússia.

Já aqui tínhamos falado dos trabalhos que o historiador Ricardo Silva estava a realizar tendo já identificado centena e meia de portugueses que integraram a Divisão (ver AQUI). Agora revela mais algumas das histórias e também as fotografias de alguns destes portugueses.


Ao longo da revista encontramos ainda pequenas biografias de alguns destes homens e o trabalho da Visão não vai ficar por aqui. Segundo uma nota que se encontra no final do artigo a Visão História está a preparar uma edição com este tema e pretende contactar com pessoas que tenham outras histórias para contar.

Nesse sentido pedem que contactem o e-mail: portuguesesda@gmail.com

Boas leituras
Carlos Guerreiro

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Para a agenda de Fevereiro

A exposição sobre as crianças austríacas que no final da 2ª Guerra vieram para Portugal através da Cáritas, vai estar no Espaço Memória dos Exílios, no Estoril, até ao final deste mês.

A mostra, que esteve durante alguns dias no CCB, surge na sequência da assinatura de um Memorando de Entendimento, entre a Cáritas austríaca e portuguesa, para uma campanha de angariação de fundos a favor de crianças de famílias portuguesas carenciadas.

Exposição sobre as crianças  austríacas que vieram no finl da guerra para Portugal está apetente, até ao final do mês, no Espaço Memória dos Exílios, no Estoril. Conheça as inicitivas destes espaço AQUI.

A iniciativa da exposição – que exibe imagens e documentos - partiu da Embaixada da Áustria que desta forma recorda a história de cerca de 5500 crianças do seu país que foram acolhidas no seio de famílias portuguesas, após o final da guerra.

Este assunto foi tema de diversas reportagens nas últimas semanas. Deixo AQUI a do jornal “Público” e AQUI um reportagem realizada pela Antena1, em 2010, onde se falava com dois dos protagonistas…

Também para o Jornal das 8 da TVI, no próximo sábado, está a ser terminada uma reportagem sobre estas crianças da autoria do jornalista José Gabriel Quaresma.

Para além da exposição dedicada às crianças austríacas o espaço Memória dos Exílios apresenta mais algumas iniciativas ao longo deste mês.

No próximo fim-de-semana, dia 9, é tempo de ouvir a historiadora Margarida de Magalhães Ramalho, falar sobre o seu livro “Lisboa. Uma Cidade em Tempo de Guerra”.

Trata-se de uma obra com histórias verídicas sobre um período ímpar da história de Lisboa. A autora aborda temas como os refugiados, as alterações que a presença destes provocou na capital lisboeta, as guerras da propaganda e as teias tecidas pela espionagem internacional. A iniciativa está marcada para as 15.30 horas.

Quinze dias depois, a 22, passam 70 anos sobre o acidente do Yankee Clipper no Rio Tejo (ver AQUI), razão para a realização de várias iniciativas relacionadas com a aviação militar e civil do período da II Guerra Mundial no nosso país.

Por volta das 15 horas realiza-se uma palestra onde se vão debater os planos de defesa aeronáutica de Portugal durante a Segunda Guerra Mundial e também a situação de Lisboa, como uma cidade no centro das principais rotas das companhias aéreas de então.

São esperadas as intervenções do coronel João Jorge Botelho Vieira Borges e de Helena Vasconcelos que vai falar sobre o testemunho de um refugiado.

A seguir as atenções centram-se no acidente que aconteceu no Tejo há setenta anos, com a apresentação do livro “Na Rota do Yankee Clipper” de José Correia Guedes. Para além do livro será possível conhecer o que era viajar nos gigantescos Boeings que asseguravam a ligação entre a Europa e a América.

À noite, por volta das 21 horas, passará o filme “With a song in My Heart”, produzido em 1952 e que retrata a vida da actriz Jane Froman, uma das passageiras do Clipper e que escapou com vida por muito pouco.

Ainda em termos de cinema também o filme Aristides de Sousa mandes passa, durante o mês de Fevereiro, em duas salas distintas. O Centro cultural Olga Cadaval, em Sintra, apresenta a fita no dia 16 e o mesmo acontece hoje em Castelo Branco, no Cineteatro Avenida, onde se realizam diversas sessões incluindo para crianças em idade escolar.

Um bom mês
Carlos Guerreiro